Potencial brasileiro
- nucleonepa
- 15 de mai. de 2015
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Com 12% da água doce disponível do planeta, um litoral de mais de oito mil quilômetros e ainda uma faixa marítima, ou seja, uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE), equivalente ao tamanho da Amazônia, o Brasil possui enorme potencial para a aquicultura.
Apenas com o aproveitamento de uma fração dessa lâmina d’água é possível criar com fartura, de forma controlada, peixes, crustáceos (camarões, etc.), moluscos (mexilhões, ostras, vieiras, etc.) e algas, entre outros.
Mercado é o que não falta. O consumo de pescado está em alta no mundo inteiro. O pescado é um alimento saudável e cada vez mais procurado pela população, em todas as faixas de renda. Já as algas são um bom exemplo da diversidade de aplicação dos produtos e subprodutos do setor aquícola. Elas são empregadas desde na alimentação à fabricação de produtos cosméticos e fármacos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo anual de pescado de pelo menos 12 quilos por habitante/ano. O brasileiro ainda consome abaixo disso.
Entre 2003 e 2013, ou seja, em uma década, o consumo nacional de pescado aumentou mais de 100%. Em 2013 o consumo médio por habitante/ano foi de 14,5kg o que já atende a recomendação da FAO. Entretanto o consumo interno de pescado continua a crescer, como ocorre em todo mundo.
A atual produção mundial de pescado é da ordem de 126 milhões de toneladas. O Brasil é um dos poucos países que tem condições de atender à crescente demanda mundial por produtos de origem pesqueira, sobretudo por meio da aquicultura.
Segundo a FAO, o Brasil poderá se tornar um dos maiores produtores do mundo até 2030, ano em que a produção pesqueira nacional teria condições de atingir 20 milhões de toneladas.
Fonte:www.mpa.gov.br/index.php/aquicultura/potencial-brasileiro
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